Vamos nós ao famoso post de metas para o próximo ano.
2009 vai ser o ano do Retorno do Rei. Vou buscar o que é meu por direito. This year, we fight!
As metas são:
1) Conseguir um emprego que me dê independência financeira total. E tempo para as outras metas. 2) Continuar firme no doutorado. 3) Pegar firme na Água em Pó. 4) Concluir o aprendizado social.
Vivo um conflito estes dias. Coração e mente, coisa que todo mundo sente às vezes.
Minha cabeça acha melhor estar solteiro. Namorada é uma coisa que consome muito tempo e dinheiro da pessoa, e no momento estou querendo aplicar ambos nos meus projetos do doutorado e da banda. Além do mais, dependendo da pessoa e de como eu me apaixonar, o namoro pode ser algo que me aliene da vida em sociedade. Não é o que eu quero.
Por outro lado, me emociono sempre que vejo um casalzinho apaixonado. Me emocionei com Avatar, me emocionei com Capitu. Me emocionei ao ver um casal de lésbicas no Cine Cachaça especial. Meu coração anseia um amor profundo, sincero e que me faça bem.
O que fazer? Como resolver este conflito?
Cheguei à conclusão de que não preciso resolver nada. Melhor assim. Deste modo, minha razão não vai deixar que eu me entregue à primeira pessoa que aparecer (coisa que, bem, tenho a tendência de fazer). E meu peito vai me lembrar qual é minha meta final, o meu propósito. É quem vai me impedir de ser um canalha como tantos outros.
Enquanto isso, vou tentando não cair nestas extremidades caóticas. Conhecendo gente. E me divertindo.
Toda vez é a mesma coisa. Meus pais vão embora e deixam toneladas de comida na geladeira. Eles se esquecem de duas coisas: uma, que eu moro sozinho e já passei da fase de crescimento; outra, que eu tenho uma extrema dificuldade de jogar coisas fora. Ainda mais coisas orgânicas.
Pra não contrariar a regra, minha mãe me conta hoje que eles chamaram ontem o China in Box. Pediram duas caixas, lógico, uma com frango e a outra só com arroz. Como meu pai é fresco tem um paladar muito exigente, ele não quis comer aquele arroz "oriental" com cebolinha, ovo, presunto e etc (apesar de ele gostar de cebolinha, ovo, presunto e etc). Daí foi minha mãe fazer um pouco de arroz só pra ele comer.
Pausa. Neste ponto do relato, pergunto à minha mãe: "Aí você fez um copão de arroz pra só o meu pai comer?" No que ela responde: "Não, eu fiz dois (!!!)"
Tipo, quando eu faço arroz só pra mim, eu faço MEIO copo, como bastante e ainda sobra pra outro dia. Quando faço um copo inteiro, dá pra uma semana toda (não faço isso, porque acabo não comendo a tempo e tendo que jogar fora depois). Agora imagine se meu pai ia dar conta sozinho de DOIS copos de arroz! Aff.
Minha mãe sugeriu colocar a arrozada toda no congelador. Agora vou ter arroz pronto até o ano que vem.
Ah, sim. Ainda sobrou bastante comida do China in Box. E do PF que eles pediram na segunda.
Recentemente, o Julio tocou no assunto no Twitter. Como discordei dele mas meus argumentos não caberiam no Twitter (não sei nem se caberiam em um livro dividido em 3 volumes, capa dura), tive que postar aqui a minha teoria sobre "Flores". Aff, vamos lá.
Muita gente ouve esta música e nem se liga que há uma história sendo contada. Os mais atentos percebem: a música é claramente sobre uma tentativa de suicídio. Se o suicídio foi levado a cabo ou não, este é o ponto de discordância. Uma pá de gente, incluindo o Julio, acha que o narrador morreu e está sendo velado. Eu já acho que o cara não conseguiu morrer. Um verso em especial parece em total concordância com a primeira tese:
"Há flores cobrindo o telhado"
O telhado aí, em sentido figurado, seria a tampa do caixão do defunto. Sim, é normal haver flores jogadas na tampa do caixão. Porém, no verso seguinte:
"E embaixo do meu travesseiro"
O travesseiro aí, nesta teoria, só poderia ser uma parte acolchoada do caixão na altura da cabeça, já que ninguém é enterrado com travesseiro. Certo? Mas não se coloca flores debaixo do acolchoamento. E, se colocassem flores entre o acolchoamento e o narrador, ele deveria dizer ao invés "E em cima do meu travesseiro". Fora que, se seguirmos esta teoria, alguns outros versos ou parecem fora de contexto ou perdem o sentido cronológico que eu acredito que a letra possua (ninguém toma soro depois de já estar dentro de um caixão, em outras palavras).
Reconheço que esta interpretação do telhado é muito interessante e algo que eu não tinha pensado antes. Mas o fato é que desde a época do Titãs Acústico, quando ouvi a música pela primeira vez, a música para mim sempre foi sobre uma tentativa frustrada de suicídio. Senão, vejamos:
Começa a história. Estando há algum tempo deprimido (por motivos desconhecidos, mas tenho minhas "teorias", que exporei na próxima seção :D), o narrador volta para casa. Neste dia específico, ele (ou ela) tem um descontrole emocional e desconta a raiva e frustração em algumas flores no canteiro do quintal, antes de entrar em casa. Chegando em seu quarto, idéias perturbadoras surgem em sua mente. Sozinho em casa, deprimido e angustiado com a decisão que deverá tomar, o narrador se fita fixamente no espelho, com o olhar vago e pesado. É daí que começa a narração: "Olhei até ficar cansado / De ver os meus olhos no espelho".
"Chorei por ter despedaçado / As flores que estão no canteiro": neste momento, o narrador se sente um merda total que não vale nem as flores que ele acabara de destruir. Na sua visão distorcida pela depressão, sua vida só trazia desgraça e destruição, para si e para os outros. Então, aos prantos, ele toma a decisão: vai se cortar. "Os punhos e os pulsos cortados / E o resto do meu corpo inteiro". Este verso possui uma ambigüidade. Se houver uma vírgula ("E o resto do meu corpo, inteiro"), isto quer dizer que ele cortou somente os pulsos; mas se não tiver a vírgula então isto significaria que ele se cortou todo. Este detalhe seria importante para fazer um provável diagnóstico de Transtorno de Personalidade Borderline, o que faria todo o sentido de acordo com a minha teoria. Mas esta suposição não é crucial pra elucidar o ponto de discórdia, então sigamos adiante considerando apenas o fato de que ele cortou os pulsos.
O sangue começa a se esvair no chão do quarto. Enfraquecido, o narrador cai no chão, ao lado da cama. O vermelho do sangue lembra as flores (rosas?) de seu canteiro. Neste momento, o narrador começa a ver flores em tudo à sua volta: "Há flores cobrindo o telhado / E embaixo do meu travesseiro / Há flores por todos os lados". Alteração mental é um sintoma presente em casos de choque hipovolêmico (causado por grande perda de sangue)[1], não sendo incomum haver delírio[2]. Se bem que não podemos descartar a possibilidade de o narrador ter usado algum narcótico antes. Enfim, caído no chão ele vê flores no teto do quarto (como Lester Burnham em "Beleza Americana", só que sem a adolescente gostosa) e em tudo o mais. "Telhado" e "travesseiro" foram palavras escolhidas para manter a rima; não passam de exemplos do caso mais geral, "Há flores em tudo que eu vejo". Logo depois da confusão mental vem o desmaio pela falta de sangue no cérebro. Se o sangramento persistir, a pessoa pode entrar em coma e morrer.
O narrador retoma a consciência no hospital. Provavelmente alguém chegou em casa (algum parente?) e o encontrou desmaiado. O socorro foi rápido e evitou a sua morte. Agora ele se encontra num quarto do hospital, já fora de perigo. Ele se sente fraco, com dor no corpo e nos locais dos cortes. O impulso insano que o levou a tentar se matar passou, mas ainda não passaram a tristeza e a angústia que o causou. "A dor vai curar estas lástimas / O soro tem gosto de lágrimas". Alguma visita deixou flores em seu quarto. Isto o lembra da experiência passada: "As flores têm cheiro de morte". Resignado, o narrador reflete sobre a vida e a morte e vê que sua atitude impulsiva não era a única saída para seu problema: o próprio tempo faz com que a dor emocional acabe passando. As feridas emocionais se fecharão junto com as físicas. Mas enquanto não fecharem totalmente, haverá dor. "A dor vai fechar estes cortes".
Ainda triste, o narrador se compara a uma flor artificial, inferior a uma flor de verdade e que não é capaz de morrer justamente por já estar vazia de vida. "As flores de plástico não morrem".
Agora, diz aí: Who's your daddy? Uh? Uh?
Razões para a tentativa. Tenho várias hipóteses. Primeiramente, o narrador poderia ser Emo:
Supondo que o narrador fosse mais normal, é possível que os Titãs estivessem prestando uma tributo a algum compositor da nossa música. Seria o narrador de "Flores" o mesmo que narra "As Rosas Não Falam"? Faz sentido... A angústia por ter um amor não correspondido, a fixação com flores... O cara foi lá queixar-se às rosas, mas, que bobagem!, as rosas não falam. "Por que não falam? Vão ficar aí me ignorando, é? ENTÃO TOMA!!!" e aí começa "Flores". Ou, vai ver, ele poderia ser o protagonista de "Flor de Lis". Um grande amor terminado por uma traição do narrador, a falta de mulheres que veio depois disto, flores citadas aqui e acolá... "E foi assim que eu vi nosso amor na poeira / Morto na beleza fria de Maria / E meu jardim da vida ressecou, morreu". Sim, tudo se encaixa.
Não consigo deixar de pensar também que a música "A Flor", dos Los Hermanos, trata-se na verdade de um prequel, uma verdadeira homenagem aos Titãs. O camarada manda uma flor pra sua paixão platônica, ela recebe pensando que foi outro cara que enviou, os dois começam a transar loucamente e o narrador fica só chupando dedo. Transtornado, ele põe toda a culpa na maldita flor. Adivinha como ele vai descontar toda a raiva e frustação depois disto?
Recentemente Lise e Lica postaram desafios musicais em seus blogs. Sendo eu músico, não poderia ficar de fora dessa. A parada é a seguinte: vou colocar aqui trechos de 10 músicas e vocês terão que adivinhar quais são. Mas não vale googlar, senão não tem graça!
Eu escolhi músicas que tenho ouvido bastante recentemente, apenas uma música por artista. Tem de tudo aí: música nova, música velha, música nacional, internacional, grupo nacional cantando em inglês, grupo de estrangeiros cantando em português... A lista tá bem difícil, tem poucos hits aí.
1) Every night, every day / It's the same, so hard to explain / A million pounds won't be enough / To make me stare back at your face
2) Ô, ô, seu moço do disco voador / Me leve com você pra onde você for / Ô, ô seu moço, mas não me deixe aqui / Enquanto eu sei que tem tanta estrela por aí
#5 - Raul Seixas, "S.O.S." Canalizado por Daniel, grande fã do Raul assim como eu.
3) Zieg Heil to the president Gasman / Bombs away is your punishment / Pulverize the Eiffel towers / Who criticize your government
4) Eyes, boring a way through me / Paralyse, controlling completely / Now there is a fire in me / A fire that burns
#4 - Franz Ferdinand, "This Fire". Palpite certeiro de Larissa (prazer em conhecê-la). Se você via MTV em 2004/5 ou jogou Burnout 3, então você conhece esta música!
5) Nada ultrapassa a velocidade do amor / Venha de onde vier, seja como for / Subitamente o tempo parece parar / Nada acontece distante do teu olhar
#2 - Metrô, "Tudo Pode Mudar". Adivinhado independentemente por Lise e Liaño. Mas vocês todos conheciam esta, não venham me dizer que não!
6) Hoje no meu título de eleitor / Está escrito lá que eu sou solteiro / Mas isso é mentira, meu amor / Só penso em você o tempo inteiro
#1 - Língua de Trapo, "O Homem da Minha Vida". Acertado pela Thaís. Esta era, sem dúvida, a mais difícil da lista. O fato de eu ter mostrado a música pra ela há um tempo atrás pode ter ajudado um pouco :) (Mas não ajudou em 3 outros casos... ¬¬)
7) Down in a country yard / I was taken by the shadows / Although we couldn't see that far / I was dreaming of tomorrow
#6 - The Vines, "Country Yard". Colado por Thaís. Se eu pusesse "Get Free" ia ser meio óbvio, né gente? Agora só falta uma das realmente difíceis. Vamos lá, pessoal!
8) Tried Peggy Sue / Tried Betty Lou / Tried Mary Lou / But I knew she wouldn't do
9) Asked a girl what she wanted to be / She said baby, "Can't you see / I wanna be famous, a star on the screen / But you can do something in between"
#3 - The Beatles, "Drive My Car". "Baby, you can drive my car / And maybe I love you". Lembrado por Luiz Eduardo, via MSN. Pois é, tou apelando para não-freqüentadores.
10) Cause I feel like a robber / And I look like a cop / Boogie woogie mother fucker / This here music can't stop
Os mais atentos devem ter reparado que não tenho postado muito ultimamente. É que tenho andado muito ocupado ultimamente no emprego e, quando chego em casa, tenho gasto meu tempo mais com diálogos (MSN) do que com monólogos (este blog). Tudo é fase, né?
Os mais atentos ainda devem ter reparado que não tenho visitado alguns blogs de amigos. É que ainda não tirei um tempo tanto pra acrescentar links ali na barrinha lateral quanto pra sair assinando os feeds de todo mundo. Hoje em dia eu só acompanho blogs pelos feeds (preguiça de sair visitando todo mundo pra ver se saiu postagem nova), então quando não tenho o feed eu me enrolo todo... Desculpem!
Mas já tou atualizando tudo agora! Prometo!
quinta-feira, setembro 25, 2008
Toda vez que as portas da amizade se fecham, Que o amor é lança cortante; Toda vez que o mundo é cama hostil, Que o destino me cospe, que a vida me estapeia; Toda vez que a lágrima quase me escorre dos olhos,
Eu me volto pro trabalho. Eu me volto pro trabalho.
Meus caros, mês que vem começa a execução e realização do meu trabalho. Convido vocês a assistirem aos meus progressos, através deste blog.
Várias pessoas estranharam a distorção que escolhi pra guitarra de "Meu Filho Virou Nerd" na última pré-demo lançada.
"Essa distorção tá muito pesada pra esta música" foi o que eu mais ouvi.
Panda chegou a falar que "a distorção da guitarra tá mais para hardcore do que pop-rock... E a música é mais pop-rock..." Eu virei pra ele e falei: "Quem disse?"
Saibam que eu sempre imaginei a guitarra deste jeito. E, tipo, eu tenho uma certa autoridade sobre a música porque sou, assim, o cara que a compôs e tal.
Fora que eu acho pop-rock uma puta coisa chata do caralho. "Eu quero é rock! Isso não é rock não!"
Posso até fazer uma ou outra música inspirada no tal do pop-rock nacional, mas a Água em Pó jamais será uma banda de pop-rock. É rock, pronto e acabou. Portanto, amiguinhos, preparem melhor seus ouvidos de agora em diante, porque desta guitarra não sairá sonzinho leve e limpo. A não ser quando me der na telha.
Eu tava fugindo do Twitter porque não tinha visto muita utilidade e não queria mais uma coisa pra ter que logar e acompanhar. Até que hoje meu chefe me deu ordem pra criar uma conta lá e ver como funciona. Foi como pedir pra um dependente químico experimentar uma nova droga.
Gostei do Twitter. Tem horas que dá no saco ter que fazer um posto grande no blog, aí é só chegar lá e dizer uma besteirinha. E também é legal pras pessoas saberem o que a gente está fazendo no momento (esta é a intenção original da ferramenta). Dá pra twitar via celular e MSN, o que é uma mão na roda. O chato é que tenho poucos amigos lá (na verdade, só o Julio por enquanto). Por isso, vou iniciar a campanha:
Caramba, faz um mês que não posto? Tudo bem, na última semana eu tive mesmo motivos, mas o que explica as outras três anteriores?
Em grande parte foi por sentimento de culpa por ter coisas pra fazer no mundo real que requeriam a minha atenção. Outra parte é por ter perdido um pouco a motivação. Outra porque tava em crise e reformulando várias coisas.
Não sei como vai ser daqui pra frente, mas por enquanto tou tendo vontade de postar e não estou me sentindo culpado por isso. Vamos ver.
Amiguinhos do blog, nesta última semana estive exilado em Campos dos Goytacazes e por isso me afastei da Internet. Estava com uma hemorragia leve no aparelho digestório e fiquei em Campos na casa dos meus pais para fazer uns exames. Que não detectaram nada. A hemorragia passou e vou ficar atento pra ver se ela não volta.
Eu até tinha como acessar a Internet pra ver orkut, msn e blogs, mas quis dar um tempo nisto tudo. Assim, perdi o Bug do orkut do dia 21 e muitos posts dos blogs dos meus amigos. Usei a internet pra ver todos os episódios do Angry Video Game Nerd (depois posto sobre ele) e pra ver dicas sobre o jogo The Legend of Zelda, que zerei no Domingo.
Realmente não fiz festa no meu aniversário, dia 21. Ao invés, tirei a minha família de casa e fomos a um barzinho comer carne.
O que mais lamento de ter perdido foi a colação de grau da amiga Lica.
Voltei hoje de manhã para o circuito Niterói-Rio. A semana começa comigo me sentindo estranho, um tanto sério e triste. Mas não sei bem o porquê.
Já está decidido: quando eu tiver uma casa e dinheiro para animais de estimação, eu vou ter um porquinho e um feneco! O feneco é uma raposa do deserto, tão pequeno que é o menor canídeo do mundo. Ele tem duas orelhas enooormes, que além de servir "pra te ouvir melhor", servem pra dissipar calor no deserto. Seu pêlo é cor de areia, para se camuflar. Olha que munitinho:
Aaaaaaaaaaaaaaaawwwwwwn!
Eles não estão propriamente domesticados, mas são muito sociáveis com outros animais de estimação, apesar de freqüentemente encher o saco deles com seu excesso de energia. Ah, mas raramente aprendem a fazer suas necessidades fora de casa, o que é um problema pra quem mora em apartamento. Em compensação, quem mora em casa tem que estar atento a suas tentativas de fuga para caçar: os fenecos saltam uma altura de até 4 vezes o próprio tamanho e são bons cavadores. Uma vez que eles saem de casa, é bem difícil achá-los depois.
O post vai ser grande. Preciso dizer tudo o que penso a este respeito. Eu ia fazer uma música sobre isso, mas não quero contaminar geral com o meu desapontamento.
Se alguém me fizesse a pergunta do título há uns 10 anos, eu responderia sem titubear: ter poucos, mas bons amigos, lógico! Esta pergunta é quase um fator determinante pra definir se uma pessoa é introvertida ou extrovertida no sentido Jungiano da coisa. Eu, como introvertido arquetípico, preferia muito mais a companhia de pessoas que eu pudesse confiar, compartilhar os meus segredos e problemas, do que me sentir cercado por uma multidão de semi-desconhecidos.
Hoje, também sem pestanejar, com amargor na garganta e peso nos olhos, respondo o contrário.
Mas o que é um amigo? Eu já defini amigo como sendo aquele com quem já dividi um segredo, mas esta definição é um pouco ampla demais e não vai servir pra este post. Amigo aqui vai ser aquela pessoa com quem você tem uma grande empatia e confiança, alguém a quem você pode se mostrar como é, com as suas fragilidades, seus problemas e loucuras. É alguém com quem você pode contar nas horas difíceis. É alguém que você faz questão de ver sempre, pois um amigo é um tesouro, como disse a raposa daquele famoso livro de cabeceira das misses.
Já um colega é alguém que divide algum tipo de situação e experiência com você. Existe colega de trabalho, de escola, de futebol, de academia, de bar. Aqui vou me referir mais ao colega de diversão, que é aquela pessoa com quem você freqüentemente se diverte junto, mas não necessariamente faz verdadeira questão de ver ou tem conversas abaixo do nível da superfície.
Pois bem. Naquela época, eu tinha poucos, mas bons amigos. Gente com quem eu convivia todo dia, na escola, depois na faculdade. O tempo passou, eu fui me formando nos cursos e a convivência diária deixou de existir. De súbito, eu passei a "disputar" meus amigos com outras coisas: trabalho, namoradas, esposas, filhos. Aquelas pessoas com quem eu convivia quase que diariamente se tornaram cada vez mais inacessíveis e complicadas de se ver.
De fato, em algum momento entre os meus 20 e 25, eu perdi os meus amigos. Hoje em dia, considero um bom amigo aquele com quem eu posso contar em pelo menos 50% das vezes.
Esta é a ordem natural das coisas? Talvez seja. Mas não deixo de pensar que, para ser amigo, antes de tudo é preciso querer ser amigo. Eu trabalho, e isto nunca foi um empecilho para que eu visse meus amigos quando quis. Eu tive uma namorada por 8 anos e ela morava em outra cidade. Eu só a via de 15 em 15 dias. Mesmo assim, quando eu ia pra Campos, fazia questão de ver também os meus amigos. Dava um jeito, saía com ela e com meus amigos junto. A questão dos filhos é complicada para eu julgar, já que não tenho nenhum. Mas acredito que a mesma lógica se aplica.
Hoje em dia é uma raridade eu conseguir sair com um amigo. Pois, além de tudo isto, ironicamente, a minha introversão atraiu gente introvertida, que não gosta de sair de casa. Eu mesmo fui assim por muito tempo. Acho que as pessoas ainda pensam que eu prefiro ficar em casa, mas no momento estou doido pra sair e quase não arrumo companhia. Boa parte da culpa disto é minha, reconheço. Mas não é disto que estou falando aqui.
Em 2006, eu quis dar uma festa em Campos para comemorar a conclusão do meu mestrado. Chamei 15 dos meus amigos mais chegados para a minha casa, numa reunião informal. Sabe quantos vieram à festa? Só o Panda, que tinha compromisso mas ainda assim deu uma passadinha rápida pra me ver. Nenhum outro amigo meu fez questão de vir à festa. Todos tinham coisas mais importantes para fazer.
No meu último aniversário, chamei vários amigos e colegas para a minha casa em Niterói. Só 1/4 deles veio, bem abaixo do que eu estava esperando.
Se por um lado é ruim quando os amigos não vêm, há também um problema em se juntar muitos amigos num só lugar: quando você está sozinho com um amigo, pode se abrir de verdade. Quando três amigos se encontram, ainda rola isso. Mas quando 4 ou mais se juntam, todos entram em "modo colega": é impossível estabelecer uma cumplicidade genuína com tanta gente diferente ao mesmo tempo. Ora bolas, se é para ter colegas, era muito melhor que eu tivesse um porrilhão deles. Assim, pelo menos eu sempre teria companhia para sair quando eu quisesse.
É o que acontece com o meu irmão. Na festa de aniversário dele (que rolou neste fim de semana), havia nada menos do que 200 pessoas. Eu estive lá, e foi muito divertido.
Mas não estou a fim de dar festa de aniversário para um punhado de colegas. Nem para amigos que não se esforçam para me ver. Por isso, já me decidi: este ano não vai ter festa nenhuma no meu aniversário.
E vou tratar de arrumar mais colegas de agora em diante.
Musiquinha muito bacana da garota-prodígio mais hypada do Brasil. Esta música foi usada numa propaganda da Vivo, então deve ser a música mais conhecida dela. E, de todas as que ouvi, é a melhor disparado.
Ela tem 15 anos, é talentosa, compõe, canta e toca violão. Isto você provavelmente já sabe. O que você não sabe é que ela é tipo uma versão feminina de mim naquela idade. Duvida? Olha esta foto! Veja se a gente não se parece! A mesma pele lisinha, a mesma franja, os mesmos óculos nerds, a mesma olheira... Meu Deus, a mesma olheira...
Vou fazer um cover mais animadinho desta música. Tá anotado.
Agora estou indo toda Terça com um grupo variado de amigos ao Karaokê do Far Up. O diferencial do Far Up é que lá, ao invés daquelas infames maquininhas, tem uma banda ao vivo que te acompanha! Se você quiser (e souber) pode até tocar um instrumento junto! E no final você pode comprar a gravação da sua performance.
Vou anotar aqui o que já cantei e o que pretendo cantar ainda, para futuras referências:
03/06/2008 Amigos: Daniel Gil, Sabrina e o amigo da Sabrina que esqueci o nome ^^" "Can't Take My Eyes Off You", Frankie Valli "Hey Jude", Beatles "Giz", Legião Urbana (com Daniel)
10/06/2008 Amigos: Daniel Gil, Sabrina, Marina e mais duas amigas da Sabrina que esqueci o nome ^^" "Monte Castelo", Legião Urbana (com Daniel) "Light My Fire", The Doors
Daniel e eu na batalha de Monte Castelo. Nota mental: trazer uma cifra pro guitarrista da próxima vez.
17/06/2008 Amigos: Daíze "Oh, Pretty Woman", Roy Orbison "Não Me Arrependo", Caetano Veloso
Próximas músicas (não necessariamente nesta ordem): Medley de "Adocica" e "Preta" "Coisa Mais Linda" "Garota Nota 100" versão Bossa Nova "Meu Erro" "Song 2" "You Got It" "I Started a Joke"
Santo Antônio de Pádua é um dos santos que eu admiro. Ele era uma pessoa realmente muito boa e realizou milagres incríveis durante a vida. Tanto que é o recordista até hoje em tempo de canonização, tendo sido considerado santo em menos de um ano após a sua morte.
Hoje é o dia do Santo. Agora estou no trabalho, que fica muito perto do convento de Santo Antônio. Daqui dá pra ouvir a celebração que está acontecendo neste momento. Eu tive vontade de ir lá ver, como fiz no ano passado, ainda mais que este ano vieram algumas relíquias diretamente de Pádua. Mas eu penso que as relíquias no fundo são apenas objetos materiais. O que há de verdadeiramente sagrado no Santo Antônio é a sua virtude e o seu exemplo de vida. E isto não pode ser tocado, e nem precisa ser.
O seu coração está no céu, e é para lá que eu vou olhar quando quiser encontrá-lo.
No restaurante, eu vi um casal de crianças de 8 anos tão fofinho *.* Eu me lembrei das minhas desventuras amorosas nesta idade hehehehehehehe Queria voltar naquele tempo e desfazer um monte de vacilos que cometi... Como isto não é possível, o que posso fazer é ouvir a trilha sonora daquela época! Eu hoje devo ter ouvido esta música no repeat um milhão de vezes, e ainda vou ouvir mais! Mas olhem este clipe, gente! Juninho Bill e Amanda não faziam um casalzinho tão fófis? Que vontade de apertar!
Entre borrachas e apontadores Mora o meu grande amor Colei seu nome com várias cores No livro que ela me emprestou
Mandei mil balas e mariolas Roubei as flores todas do jardim Eu faço tudo na minha escola Pra ver se ela gosta de mim
Cola o teu desenho no meu pra ver se cola Cola o meu retrato no teu e me namora Comigo nesta dança, um sonho de criança E o meu coração colado ao teu pra ver se cola
Ontem fui no japonês com mais três amigos queridos que freqüentam este blog: Cupolillo, Lica e Thaís. Aliás, foi a primeira vez que vi Thaís assim, ao vivo. Apesar de ela morar no Rio Grande do Sul, ela vinha sendo a minha melhor amiga e confidente até pouco tempo atrás (hoje ela está sem internet, infelizmente).
Putz, o sushi Hot Ultra-Mega-Crocante tava uma delícia :d
Os Zombies, para mim, foram a terceira banda mais foda da primeira metade dos anos sessenta, atrás apenas dos Beach Boys e, é claro, dos Beatles. Apesar da excelente qualidade de suas músicas, eles meio que ficaram na obscuridade durante muito tempo, e só recentemente tem sido dado o reconhecimento que eles merecem. "Time of the Season", que é talvez a mais conhecida deles, foi hit nas paradas americanas em 1969, um pouco mais de um ano depois do fim da banda. Infelizmente, por isto, acho que não há um vídeo deles tocando ela ao vivo. Outras músicas que recomendo são "She's Not There", "Tell Her No" (as duas de 1964) e "Care of Cell 44" e "I'll Call You Mine", do disco Odessey and Oracle, de 1967. Aliás, eu recomendo o Odessey and Oracle todo, que é muito bom!
It's the time of the season When love runs high In this time, give it to me easy And let me try with pleasured hands To take you in the Sun to promised lands To show you every one It's the time of the season for loving
What's your name? Who's your daddy? Is he rich like me? Has he taken any time to show you what you need to live? Tell it to me slowly Tell you what I really want to know It's the time of the season for loving
Este ano em Campos teremos uma festa junina como ninguém jamais viu: o arraiá do Garotinho! Atrações principais:
- A tradicional quadrilha (armada) - Barraquinhas de bingo (e caça-níqueis) - Muito forró, com a contrabanda Notinha Preta - Presença ilustre de vereadores, deputados e presidentes de escolas de samba
Foi muito legal! Revi várias pessoas que não via há um tempão, o anfitrião Daniel tava muito chique dando autógrafos na mesinha, conversei com um monte de gente, até fiz consultas particulares de I Ching! Mas ainda tenho muito o que aprender huauhahuahuahua
Putz, acordei felizão hoje de manhã! Não quero nem dizer muito, nem pensar, só sei que estou muito bem =D
Hoje, além de ser o aniversário do meu amigão Daniel Gil, vai ser também o dia do lançamento do seu segundo livro, "Poesia Adolescente". Quem quiser conferir, no site dele estão disponíveis muitos dos poemas que entraram no livro.
Então deixo aqui meus duplos parabéns, por mais um ano que passou e por mais esta realização na sua vida. A festa de hoje promete!
Eu sempre fui fascinado por um ritmo musical que nunca soube qual era o nome. Na minha cabeça, eu chamava de Jazz, mas sabia que este rótulo englobava muitos subgêneros bastante distintos entre si (tal como o Rock). Apesar de admirar intelectualmente o virtuosismo e a complexidade dos standarts, não era qualquer Jazz que realmente me fascinava — normalmente o Jazz tem um ritmo mais lento, uma atmosfera tranqüila. A música que eu gostava era frenética, com uma seção rítmica alucinada e os metais sentando o dedo, como "Hand Clappin'", de Red Prysock
e a bateria comendo nos tons, caixa e chimbal, como em "Hey, Pachuco!" (o tema do Máskara), tocado pela Royal Crown Revue.
Esses dias, depois de uma conversa com o Pablo em que ele me falou que estava ouvindo Blues e Jazz, decidi que era a hora de tirar a história a limpo e descobrir mas que raios de ritmo é esse. Afinal de contas, hoje em dia temos duas ferramentas que respondem a todas as perguntas da humanidade: o Google e a Wikipedia. Três dias de pesquisa e muitas músicas ouvidas depois, chego à conclusão de que o ritmo se chama Jump Blues, ou talvez quem sabe Swing. Na verdade, parece que estas músicas que mexem comigo são na verdade um subconjunto do Jump. Sei lá.
Só sei que compus uma música (incompleta ainda) que eu imagino neste ritmo, chamada "Garota de Icaraí". E tem uma versão Jump de "Você Me Acende", de Erasmo Carlos, que eu imagino na minha cabeça desde os idos de 1998! Agora que eu tenho algumas músicas para servir de parâmetro, vai ser mais fácil ter mais idéias e finalizar os arranjos destas duas músicas.
Se você gostou do que ouviu aqui, recomendo outras duas músicas do Royal Crown Revue: "The Contender" e "Mugzy's Move". Apesar de serem dois exemplos de Jump Blues, a banda é rotulada pela mídia como sendo parte de um movimento musical chamado Swing Revival. É, desisto de entender.
Meu chefe, Ph.D. em POG (programação orientada a gambiarra), acha muito banal usar estas estruturas prontas das linguagens de programação. Pra que usar um FOR, quando a gente tem o DO e o IF? Vejam um trecho de um programa que ele fez:
icomeco = 1 : imax = 50 i = icomeco Do If i < imax + 1 Then Roda o código i = i + 1 Else Exit Do End If Loop
Mas mesmo assim o pessoal não se deixa abater e continua criando blogs!
Meu amigo Carlos Alberto criou um blog de crítica de trilhas sonoras. O cara manja mesmo do assunto, com posts bem elaborados e muita pesquisa. Quem quiser conferir, aqui vai o link: Música EnCena.
Já o meu amigo Pablo está voltando a blogar. Nos idos de 18 de Maio de 2002, alguns amigos meus já blogavam (Angélica, Julio, Vivian...), mas Pablo foi a principal influência pra eu começar meu primeiro blog. Se bobear, eu ainda tenho o log de ICQ em que a gente conversa sobre eu estar pensando em fazer um blog e ele me explica algumas coisas sobre o Blogger (mas a preguiça não me deixa procurá-lo). Agora, no seu retorno, fico alegre em ver que o ciclo se fechou e eu o influenciei também, se não na decisão de voltar com o blog (Pablo Saraiva), pelo menos no seu primeiro post. Welcome back, Mr. Saraiva! Mas se começar a fazer aqueles posts crípticos de novo, eu te dou uma taluda!
Feriadão. Último feriadão, aliás, até o Natal. Decidi que desta vez não iria a Campos. Ao invés, ficaria no Rio para arrumar minha casa e gravar muitas coisas. Agendei duas sessões, uma na Quinta e outra no Domingo (hoje). E as duas foram prejudicadas porque as pessoas têm outras coisas pra fazer. Na quinta, eu até consegui gravar alguma coisa, mas muito pouco. Mas a sessão de hoje foi totalmente cancelada. Claro, fiquei chateado; menos pela falta de compromisso do que pelo Domingo inteiro que eu terei de encarar sem dar um passo sequer adiante em direção aos meus objetivos.
Claro, meus amigos têm mais o que fazer, não posso reclamar disto nem exigir que ninguém dê 100% de importância a este projeto musical, como eu faço. Por este motivo, já tenho certeza do que vou fazer com meu primeiro salário: vou arrumar uma placa de som decente e os softwares de produção musical para que eu nunca mais passe um fim de semana frustrado em casa.
Hoje eu iria gravar o cover hardcore e mal-educado de "Baba, Baby". Deixei a TV ligada e olha quem aparece na turma do Didi — ela mesmo, a Kelly Key, divulgando uma música nova. Interpretei isto como um sinal divino para não desistir e seguir em frente. O fato de a Kelly Key aparecer em 90% dos episódios da turma do Didi não desmerece isto em nada.
Não tem motivo. Eu só não me achei muito inspirado a escrever coisas. Agora que Thaís, meu Personal Diário Tabajara, foi pra terra de Xanadu, onde não há internet em casa, eu com certeza vou ter que achar outras coisas pra fazer para preencher o tempo. Talvez escrever neste blog, mas não sei. Não quero me comprometer a nada.
Dois testezinhos legais e muito úteis. Recomendo a todos. Um é sobre o seu tipo de personalidade, baseado nas teorias de Jung e de Myers-Briggs. O outro é sobre a teoria das múltiplas inteligências de Gardner. Eu vi os testes no blog da Lila. Já tinha feito o do tipo de personalidade há uns anos, e tinha dado o mesmo resultado. Ah, o teste é em inglês.
Ouvindo:A discografia dos Mutantes e do Radiohead.
Estou numa fase muito produtiva de composição de músicas. Não tão produtiva quanto 98-99, mas certamente fazendo mais coisas com uma qualidade melhor. De 2000 até meados do ano passado, eu estava fazendo uma média de 2, 3 músicas por ano. Inacabadas. De lá pra cá a média mais que dobrou. No momento, estou trabalhando numas 4 músicas ao mesmo tempo: "Quis o Destino", "Onde Está Você?", "Nenhuma Mulher Vale uma Flor" e "Despedida". Fora músicas que ainda faltam ser finalizadas, mas venho postergando, e idéias engatilhadas tanto para letras quanto para melodias que precisam ainda de seus respectivos complementos. Aliás, é assim que têm nascido várias composições. "Nenhuma Mulher Vale uma Flor", por exemplo, foi o casamento de uma idéia recente para letra com uma melodia que eu já havia feito há algum tempinho. "Onde Está Você?" também foi assim. "Despedida" é uma música antiga, de 99 provavelmente, que eu ressuscitei na minha mente há uns meses sei lá como. "Quis o Destino" é a única composição realmente nova deste grupo. Música e base da letra foram surgindo ao mesmo tempo. A letra é inspirada em conversas de MSN que eu tive este ano.
Enfim, a fase está produtiva, mas não sei o que vai acontecer quando o meu banco de idéias para melodias se esgotar.
Ah, e em breve vocês ouvirão a primeira versão decente de "Volta pra Mim", grande sucesso da fase clássica da Água em Pó. Neste fim de semana, quem sabe?
Apesar da mudança das regras que prejudicou os times pequenos (e, por conseqüência, tirou bastante da graça), este foi um dos melhores campeonatos estaduais dos últimos tempos. Por quê? Porque o Flamengo foi campeão, oras! Mas não só por isso. As torcidas deram um show e me fizeram empolgar a ponto de ir ao Maracanã ver alguns jogos. Este foi o ano das músicas apaixonadas pelos clubes, do créu e do chororô. O ano da queda do América, da despedida do Romário, do Fluminense com seus "Três Tenores", do Botafogo de toques precisos e belas jogadas ensaiadas e do Flamengo da defesa bem armada, dos laterais inspirados e das jogadas fatais de cruzamento e pelas pontas.
Sem os times pequenos e com um Vasco bastante enfraquecido, o campeonato praticamente foi disputado por Botafogo, Flamengo e Fluminense. Sendo que o time das Laranjeiras ainda deu o azar de perder os seus "Três Tenores" na reta final. Sobrou para os dois melhores times do campeonato, com os dois melhores técnicos e as duas melhores torcidas, fazerem novamente a final. No fim, o Flamengo se mostrou um pouquinho superior nisto tudo e sagrou-se bicampeão em cima do Fogão.
Os jogos importantes:
Taça Guanabara
Semi-final: Flamengo 2 x 1 Vasco (vídeo) Final: Botafogo 1 x 2 Flamengo (vídeo)
Grande final
Jogo 1: Flamengo 1 x 0 Botafogo (vídeo) Jogo 2: Botafogo 1 x 3 Flamengo (vídeo)
Agora vamos a algumas considerações breves.
Nomezinho estúpido
Se o campeonato é estadual, o correto seria "Campeonato Fluminense", não "Campeonato Carioca". É por coisas assim que o Brasil inteiro confunde e acha que "Carioca" se refere a quem nasce no estado do Rio. Porém, se o nome "Campeonato Fluminense" fosse usado, seria o maior mico porque as pessoas pensariam que este campeonato é organizado pelo Fluminense (o clube). Uma solução talvez fosse usar o sinônimo "papa-goiaba". "Campeonato Papa-Goiaba"... Pensando bem, que seja "Campeonato Fluminense" e que o tricolor passe a se chamar Papa-Goiaba Football Club. Pronto.
Botafogo é o novo Vasco
Está ficando chato. Em dois anos, é a terceira final consecutiva entre os dois times que o Flamengo ganha (final do Carioca 2007 e da Taça Guanabara e do Carioca em 2008). A torcida já está até cantando para o Bota a musiquinha "Vice de novo", antes reservada ao freguês de sempre, o Vascão. (Veja a torcida cantando "Vice de novo" e "Mamãe eu quero" aqui).
Do mesmo modo, pode-se dizer que o Flamengo é o novo Vasco, pois se tornou o "time da virada" neste campeonato. Foram 3 só em jogos decisivos: na Taça Guanabara, semi-final contra o Vasco por 2 a 1 (lembra, Julio?) e final contra o Botafogo, também por 2 a 1; depois, na segunda partida da final do Carioca, novamente contra o Botafogo, 3 a 1.
E o Flamengo é o novo Fluminense, pois agora é o clube com mais títulos estaduais (30, empatado com o Flu, por enquanto).
Roubado é o caralho
No futebol que eu jogo, quando alguém tira a camisa de um adversário dentro da sua própria área, é pênalti. Não tem o que discutir.
Joel, o papa-títulos
E Joel Santana mostrou novamente porque é o rei do Campeonato Carioca. É o sexto título que ele conquista como técnico, o segundo pelo Flamengo, somado a dois pelo Vasco e mais um por Fluminense e Botafogo cada. Aliás, ele é o único técnico que venceu o Carioca dirigindo os 4 grandes do Rio. Parabéns, Joel, e boa sorte! Você vai fazer falta.
Deus perdoa. Obina, não!
Novamente a estrela d'O Iluminado brilhou em momentos decisivos. É impressionante como este cara tem sorte. Não é só isso, claro, pois Obina sempre demonstra muita raça e o ataque ganha agilidade e objetividade quando ele entra. Apesar de ele não ser, assim, habilidoso. Mas, enfim, ninguém cai nas graças da torcida sem ter algum mérito, e fazer três gols em duas partidas de uma final não é para qualquer um. E, confesso, gritar um gol do Obina é sempre mais divertido.
Não nos esqueçamos de Tardelli
Não podemos deixar de mencionar que Tardelli foi igualmente importante nas decisões: foi dele o golaço do título da Taça Guanabara, de seus pés saiu o passe para o gol de Obina no primeiro jogo da grande final e ele ainda fez um gol e deu outro passe açucarado para Obina no segundo jogo. Apesar de sabermos que ele vai ser sempre ofuscado por seu colega mais Iluminado, que pelo menos a torcida não se esqueça de seu importante papel na conquista deste campeonato.
Ó Campos dos Goytacazes, terra da cana, do petróleo e dos políticos corruptos! Ao menos agora (alguns) políticos vão presos (por poucos dias). E pelo menos temos manifestações de gente indignada com a situação, como a "Chega de Palhaçada!", que rolou no último Sábado. Aí vai um mini-documentário que o camarada nosso Alexandro gravou durante a manifestação:
O autor deste blog duvida muito da utilidade prática de tais manifestações, mas mesmo assim apóia qualquer coisa que seja contra esta corja que governa Campos há mais de duas décadas.
Os Mamonas Assassinas, apesar do pouco tempo que tiveram, foram uma das melhores bandas dos anos 90 e uma das minhas favoritas até hoje. Foram eles que me fizeram querer ter uma banda — basta ver as músicas mais antigas da Água em Pó para perceber que eu só estava tentando imitá-los. Contudo, pouca gente percebe que por debaixo da fachada de "reis do besteirol" havia uma banda tecnicamente muito boa e com um conhecimento incrível sobre música. Olha só quantas citações a artistas, bandas e músicas os Mamonas fizeram:
Vira-vira: ciações a músicas do Vira cantadas por Roberto Leal, como "Arrebita" e "Bate o Pé". Chopis Centis: Os acordes e o arranjo são uma citação a "Should I Stay Or Should I Go", do The Clash (embora a seqüência de acordes não seja exatamente a mesma). Uma Arlinda Mulher: A guitarra faz três acordes antes do refrão começar, como na música "Creep", do Radiohead. Júlio canta uma parte da música imitando o Belchior. Cabeça De Bagre II: Bento toca "Baby Elephant Walk", de Henry Mancini, e imita a risada do Pica-Pau. Mundo Animal: Dinho imita o cantor Falcão. Robocop Gay: Nos shows era tocada a "Melô do Piripiri", da Gretchen, no meio da música. Bois Don't Cry: O título é uma brincadeira com a música "Boys Don't Cry", do The Cure. São feitas três citações nesta música: uma a "The Mirror", do Dream Theater, outra a "Tom Sawyer", do Rush e no finalzinho é tocado o tema dos ETs do filme "Contatos Imediatos de Terceiro Grau". Lá Vem o Alemão: Dinho imita o cantor Luiz Carlos, do raça negra e o Netinho de Paula.
"¡No hay banda!", diz o mestre de cerimônias do Club Silencio num momento crucial do filme "Mulholland Drive". Nesta cena, a protagonista se dá conta de que estava num sonho, e que a hora de acordar e enfrentar a horrenda realidade já estava se aproximando.
No meu caso, também "No hay banda". Não há banda Água em Pó. Esta é a realidade. Está na hora de acordar do sonho.
Mas vou continuar a gravar as demos. Só que tudo vai ter que ser repensado de agora em diante.
"Amigos! Eu vejo em vocês o mesmo medo que poderia ter tomado o meu coração.
Poderá chegar um dia em que a coragem dos homens falhará, quando abandonaremos nossos amigos e quebraremos todos os laços de camaradagem; mas este dia não é hoje.
Poderá haver um dia em que os homens temerão as mulheres e não mais chegarão nelas, mas este dia não é hoje!
Uma certa garota: to louca para morar em uma cidade q eu possa ir em um show internacional...heheheeheh.... q tenha varios restaurantes com comida diferente.... cinema ate meia noite..... hehehehehehehehe.... entende???? Rafael Borges:entendo sim! Rafael Borges:por que você não vem fazer um intercâmbio aqui no rio então? XD Uma certa garota: hehehehehehehe.... eh uma cidade q me chama muita atencao..... mas tem dengue.... hehehehehehe....
Hoje (ontem), pela primeira vez na vida, saí de casa sozinho. Com o agravante de ser para um bairro que nunca tinha ido antes; nem ao menos sabia como fazer pra chegar lá. Mas consegui chegar ao bar de videokê são e salvo. Cantei 3 músicas (arrasei com "I Started a Joke"), conheci pessoas no lugar, me diverti. Mas o mais foda foi ter vencido o medo e ter feito isso tudo sozinho.
Eu acredito que a Crítica é uma Arte como outra qualquer (tá, um pouco abaixo das outras, talvez). Convenhamos, é preciso muito estudo, muita técnica, muito talento para esculachar totalmente (ou enaltecer) com classe, inteligência e originalidade. Se você é fã de uma boa crítica musical como eu sou, recomendo o site Only Solitaire, do crítico amador russo George Starostin. Esta página tem sido minha principal referência na "descoberta" de discos e bandas antigas. Ele dá mais ênfase a coisas mais antigas, em especial da década de 60, mas tem algumas coisas mais recentes também. O texto é primoroso (George domina mais o inglês do que 99% dos americanos!) e as críticas são sempre coerentes.
Meu plano atualmente com a Água em Pó é gravar algumas demos, primeiramente para uso próprio da banda. É que muitas músicas que compus nunca foram escutadas em um arranjo mais elaborado por ninguém além de mim. Depois disto, eu vou poder definir o arranjo final das músicas com o resto da banda, e também selecionar com eles quais músicas não são aproveitáveis. Ao mesmo tempo, poderemos fazer uma primeira divulgação na internet, dependendo da qualidade que a gente conseguir com as demos, claro.
Mas até que as gravações feitas na casa do Cupolillo têm apresentado uma qualidade surpreendentemente boa. Com isto, vamos economizar uma boa grana de estúdio. Eu e o Cupolillo fazemos as midis com a bateria, eu mesmo gravo as guitarras e o baixo das músicas e o Cupolillo faz a masterização e mixagem. A gente ainda está aprendendo, então há um potencial para que as gravações fiquem realmente boas, de nível profissional mesmo. O bom deste esquema é que não preciso que o Daniel ou o Pablo participem das gravações, o que minimiza os problemas de agendas em conflito e de distância geográfica.
Estou escolhendo as músicas mais fáceis primeiro para fazer as demos. Eu já compus coisas bem mais complexas, mas gravá-las agora exigiria muito de mim e da banda num momento em que a gente não tem certeza se vai ter algum retorno. Por conta disto, o som da banda vai parecer mais punk do que realmente é XD
Sendo assim, decidi batizar este conjunto de demos de "Anarquia Virtual". As músicas que pretendo gravar agora são:
Meu filho virou nerd Acabou a batata Volta pra mim Desassunto Somente os cães amam de verdade Imagem O grande amor de Marcelo & Priscila (gravado) Sorry Serpente Baba, baby (cover da Kelly Key) A canção do plágio (versão rock) Scrap "Ela se foi"
Gente, eu achei que eu estava de ressaca desde a festa de formatura do Pablo, Sábado último. Mas a dor no corpo estava piorando com o passar dos dias e hoje resolvi ir ao médico. Conclusão: sou mais um dos 120.000 infectados pela dengue no Rio.
O pior é que eu moro sozinho e não tem ninguém pra cuidar de mim :(
Pelo exame, os médicos desconfiam que seja a tal dengue tipo 5 que anda se alastrando pelo Rio de Janeiro. Além da picada, você pode pegar este tipo de dengue pela água contaminada pela urina do mosquito. Por isso é ainda mais importante manter caixas d'água, copos com líquidos e privadas bem tampados (animais domésticos também podem pegar dengue).
Eu sei que é chato ficar muito tempo sem postar nada. Foi mal, mas estou meio sem assunto ultimamente. Minhas últimas entradas neste blog ou foram posts de músicas, ou desabafos pessoais (e, às vezes, ambas as coisas).
O fato é que eu me sinto muito bem agora :) A banda está caminhando, ainda que a passos lentos. Eu estou aprendendo a controlar melhor a minha ansiedade, de modos que meus amigos continuam furando comigo, mas eu não ligo :D Tudo tem seu tempo. Uma hora vai acontecer.
Uma hora, meus caros, vai acontecer.
É isso.
Ouvindo:Uma porradeira de coisas novas — The Vines, Nuggets (coletânea com muitos artistas do underground dos anos 60), The Kinks, Mika Nakashima...
Conversando com meus amigos, reparei que a vasta maioria não entendeu o que eu quis dizer com a música "Eu amo um monitor", e por que raios ela está junto de "Sua canção". Está certo que este compositor que vos fala não costuma ser muito sutil em suas letras e às vezes escreve sobre coisas realmente bobas, vide por exemplo os versos de "Acabou a batata" ("Acabou a batata / A coisa vai fedê"). É certo também que eu sou um nerd completo e assumido. Mas nem por isso, cacilda, eu iria fazer uma declaração de amor gratuita a peças de computador!
Isto não é um cachimbo René Magritte — "La trahison des images" (A traição das imagens)
O motivo de as duas músicas estarem juntas é que, além de compartilharem a harmonia (porque as compus uma junto com a outra), elas falam sobre o mesmo tema: gostar de alguém que está distante. Em "Sua canção" isso está óbvio e não necessita de muitas explicações, exceto que a tal canção que a pessoa faz é uma metáfora para as coisas em geral que são feitas no dia-a-dia. Enquanto que "Sua canção" fala sobre o desejo de fazer parte da rotina de outra pessoa que está distante (e a distância aí pode ser tanto física quanto emocional), "Eu amo um monitor" aborda uma classe moderna de relacionamentos que só existem pela internet e telefone. A atual tecnologia de comunicação nos permite ter a ilusão de que estamos com a pessoa que gostamos na nossa frente. Mas, tal qual no quadro "La trahison des images" de René Magritte, o que vemos à nossa frente não é a pessoa, mas sim uma representação (algumas vezes grotesca) dela. Você acha que ama uma pessoa, mas está amando um monitor, no fim das contas!
Uma questão que fica em aberto é se o amor que o narrador da letra sente é correspondido ou não. "Sua canção" dá meio a entender que não, já que não há nenhuma referência explícita à existência de um relacionamento de qualquer natureza entre as duas pessoas. Já em "Eu amo um monitor" a gente mais ou menos subentende que sim, pois a música fala justamente sobre conexões, de cabos e de pessoas. Mas a situação não fica clara em nenhuma das duas músicas. Isto eu vou deixar para vocês decidirem :D
Diagrama I Ching do dia: Ken (52), com transição para Sheng (46). "Montanhas nós somos, e como montanhas nós ficaremos"
Você acredita em premonições? Deja vu? E 'deja ouvi'? Pois é, a música "Get Free", do The Vines, só foi lançada em 2002, mas eu juro de pé junto que eu já a conhecia em 1999! Como isto é possível, eu não sei. Quando eu ouvi "Get Free" pela primeira vez, achei que fosse uma regravação, ou uma música velha!
Get Free (Craig Nicholls)
I'm gonna get free Ride into the Sun She never loved me Why should anyone?
(Come here, come here, come here) I'll take your photo for you Drive you around the corner You know you really oughta Move outta California
Get me far When I've a lot to lose Save me from here
Finalmente achei The Mamas & The Papas cantando ao vivo no Youtube. Esta é uma das melhores músicas deles, "Got a Feelin'".
Got a Feelin' (Denny Doherty / John Phillips)
Got a feelin' that I'm wasting time on you babe Got a feelin' that you've been untrue I got a feelin' that you're stealin' All the love I thought I was giving to you Baby, it's true
Got a feelin' that you're playing some game with me babe Got a feelin' that you just can't see If you're entertaining any thought that you're gaining By causing me all of this pain and making me blue The joke's on you
When I get to feeling that you're stealing love And I don't know why, baby It makes me so discouraged I finally get the courage not to cry, baby Or even try, baby
Got a feelin' that I'm wasting time on you, baby Got a feelin' that you've been untrue I got a feelin' that you're stealin' All the love I thought I was giving to you Baby, it's true — the joke's on you Baby, it's true — the joke's on you
Só isto explica o inferno astral fora de época que estou passando.
Inferno astral é o período correspondendo ao signo anterior ao seu. Nesta época, tudo que você planeja dá errado. É uma fase em que você é mastigado, massacrado e moído, para que possa se voltar pra dentro de si e rever seus conceitos. E é o que eu vou fazer. Nesta semana que segue, vou evitar ao máximo entrar no MSN e Orkut. Preciso quebrar alguns vícios mentais.
É triste ver que neste momento sombrio nenhum amigo está disponível para sair comigo, para se divertir e espairecer. Fazer o quê; assim quis o destino.
Este fim de semana eu compus e gravei uma demo de uma música, que na verdade são duas: "Sua Canção" e "Eu Amo Um Monitor". Esta música é um presente para dois amigos meus: a Tatá e o Cupolillo.
Sua Canção / Eu Amo Um Monitor (Rafael Borges)
Quem me dera escutar A canção que você faz Todo dia de manhã Quando arruma pra sair
E vai cantando sem parar Até depois do Sol cair Quem me dera escutar Quem me dera estar aí
Quem me dera escutar A canção que você faz Já de noite, em seu afã, Quando arruma pra sair
E vai cantando a encantar Quando dança e sorri E quando lança seu ohar, Quem me dera para mim
Eu amo um monitor Eu amo um monitor Eu amo a imagem de saída de um computador Eu amo um monitor Eu amo um monitor Eu amo a tela colorida, ela é o meu amor
Eu amo um programa de bate-papo, Eu amo um texto, eu amo um teclado Eu amo uma foto digital Eu amo um personagem virtual Uma correspondência eletrônica Eu amo uma mensagem telefônica Um vídeo em baixa resolução Uma voz distorcida na caixa de som
Eu amo zeros e uns codificados Eu amo elétrons num fio encapado Eu amo uma transmissão de dados Percorrendo uma multidão de cabos E formando pequenos pontos de cor Eu amo um monitor
Quem me dera escutar A canção que você faz Na sua cama se deitando Pra não mais sair
E vai cantando a sussurrar Até a hora de dormir Quem me dera te abraçar Quem me dera eu te ouvir
Baixe a música aqui
Como o fato é recente, tive a rara oportunidade de documentar o processo criativo :)
Uma das melhores músicas da X Japan, tocada no seu concerto de despedida. Yoshiki, o baterista/pianista, chora de verdade no meio da música porque Toshi, o vocalista e seu amigo de infância, decidira largar a carreira musical, o que acarretou no fim da banda.
Essa música é foda. Muito foda. Este vídeo também.
Tirei há umas 2 ou 3 semanas (perto do dia 23/02):
"Um casal que passa junto um dia feliz é abençoado com cem dias de afeto".
O biscoito da sorte nunca falha.
Né?
Update (14/03/2008): Eu verifiquei que o tonto do Blogger conta os rascunhos na contagem total de posts. Agora refiz as contas: como tenho 5 rascunhos, este post é o verdadeiro nº 100 do blog, e não esse outro. O número 100 me perseguindo... Isto quer dizer alguma coisa? Seria um sinal?
Começando meus posts sobre os Beatles, vou falar daquelas músicas que eu poderia pegar o fone de ouvido, ajustar o volume no máximo, colocar a música no repeat e ouvi-la até gastar totalmente o ouvido ou morrer, o que viesse primeiro. Não é exagero! Algumas músicas por aí têm este poder sobre mim — o último caso citado no blog foi o de "Barbara Ann", dos Beach Boys. Mas os Beatles devem ser a banda que mais músicas fez deste tipo. Vamos à lista!
I Want To Hold Your Hand - Cantando esta música eu tirei o meu primeiro (e até agora, único) 100 no videokê, junto com meu irmão Fernandim. Ele fazia o John e eu o Paul. Ficou realmente perfeito, as pessoas no boliche olhavam pra gente cantando. Foi um momento foda na minha vida. Pena que não havia ainda câmera de celular.
She Loves You - Na histórica festa "Anos 60" da minha turma do segundo grau, foi ao som desta música que eu comecei a minha bebedeira, também histórica. Mas era engano – she didn't love me.
Tell Me Why - Esta aí foi descoberta por mim recentemente. Bobinha, mas não consigo parar de escutar!
Hey Jude - Mas QUEM não ouviria esta música até derreter o cérebro? Trata-se da melhor música já escrita pelas mãos da humanidade! Uma luz em tempos difíceis, e o único final em repeat de 4 minutos que ninguém se cansa de ouvir!
You Won't See Me - Dor-de-cotovelo até o fim! Seria um final bem apropriado!
Menções honrosas
Destas músicas eu provavelmente enjoaria antes dos fins dos tempos, mas não sem antes ouvi-las umas 100.000 vezes!
The Fool On The Hill - Outra que também descobri recentemente. Esta é pra ficar pra sempre melancólico, mas feliz ao mesmo tempo. Sei lá. Tenho tido muita vontade de ouvi-la recentemente.
All My Loving - Se tivesse um arranjo só um pouquinho melhor, ela estaria ali em cima.
Nowhere Man - Excelente, ouço ela direto, mas não tenho plena certeza de que agüentaria a eternidade toda ouvindo.
Here Comes The Sun - Muito boa, mas enjoaria cedo.
Eu ia deixar na encolha, mas devido à falta de material gravado, aqui vai um aperitivo pra vocês: "Meu Filho Virou Nerd" tocada no ensaio do dia 24/02. A gente ficou uma hora só tocando esta música. Este foi o último take, que eu acho que ficou melhor. Mesmo assim a gente erra pra caralho. Por favor, não liguem. Precisamos de mais ensaios.
Este é o centésimo post do meu blog. Claro, contando também a fase antiga ("Cantinho da Megalomania"). Eu queria um post mais alegre para a ocasião, mas infelizmente as circunstâncias são outras.
O fim de semana foi um desperdício. Não consegui gravar nada devido a uma série de falhas de comunicação. Fiquei muito mal com isto. Devo ter envelhecido uns 3 anos nestes últimos dias.
Decidi que vou comprar uma placa de som decente para depender cada vez menos dos outros na hora de gravar demos.
Mas há um fio de luz de esperança. Cupolillo disse que aprendeu a tocar "Meu Filho Virou Nerd". O Daniel também precisa aprender. Agora eu vou com calma, ensaiar mais e arrumar um fim de semana em que a gente possa ir a Campos juntos. Vamos ver, né.
Update (14/03/2008): Refiz as contas, este é na verdade o post nº 95. Veja o verdadeiro post nº 100 para mais detalhes.
Se tudo der certo, vou gravar também esta belezinha neste fim de semana.
A canção do plágio (Rafael Borges)
Estes dias eu fiz uma canção bacana Não passava de uma cópia ilegal da Legião Urbana Estes dias eu fiz outra canção bacana Só que alguém já tinha feito primeiro no interior da Guiana
Falo coisas pedantes, provocantes, extravagantes Tentando parecer profundo e original Mas tudo já foi dito antes De uma forma mais legal
(Plágio) Original não dá pra ser (Plágio) O que é que eu posso fazer? (Plágio) 'Cabei roubando a melodia de você (Plágio) Eu juro que foi sem querer (Plágio) Mas como vou te convencer? (Plágio) Seu moço, por favor não me processe
Update (09/03/2008): Gravei tudo em casa hoje mesmo. Sou eu fazendo tudo: composição, arranjos, gravação, vozes, violão, baixo, estalos de dedo e pandeiro meia-lua. Saiu com ruído, o equipamento é ruim e não sei gravar direito, então a letra talvez não fique muito inteligível. Ah, mas ela já está escrita aqui de qualquer forma. Quero ver o que vocês acharam :D
Eu não me arrependo de você Cê não me devia maldizer assim Vi você crescer, fiz você crescer Vi cê me fazer crescer também, prá além de mim
Não, nada irá neste mundo apagar o desenho que temos aqui Nem o maior dos seus erros, meus erros, remorsos, o farão sumir Vejo essas novas pessoas que nós engendramos em nós, e de nós Nada, nem que a gente morra, desmente o que agora chega à minha voz
Você pegou algum vírus e está desesperado? Não formate a sua máquina! Siga estes passos:
- Baixe o AVG Anti-Rootkit (http://free.grisoft.com/doc/download-free-anti-rootkit/us/frt/0) e o McAfee Stinger (http://vil.nai.com/vil/stinger/). Execute-os. Estes dois programas são feitos especialmente para remover os vírus mais difíceis, que anti-vírus normais não detectam. - Mas eles não foram feitos para proteger seu computador no dia-a-dia. Para isto, é importante que você baixe o anti-vírus gratuito ClamWin (http://www.clamwin.com/content/view/18/46/). - Se você manjar alguma coisa de inglês e não tiver medo de computador, pode baixar também um firewall como o Zone Alarm (http://www.zonealarm.com/store/content/catalog/products/sku_list_za.jsp?dc=12bms&ctry=BR&lang=pt). Ele te dará alguma proteção contra tentativas de invasão e de abusos de programas da sua própria máquina. - Agora, não adianta nada ter um bom anti-vírus e um firewall instalados na sua máquina se o seu navegador e o próprio Windows não forem constantemente atualizados. Sabe as atualizações automáticas do Windows, aquele ícone amarelo que aparece no canto inferior direito da sua tela? Então. Tem que deixar atualizar. - Quanto ao navegador, NÃO USE A PORCARIA DO INTERNET EXPLORER. Usar o Internet Explorer é pedir pros vírus entrarem na sua máquina. Este navegador é, sem dúvida, o MAIS INSEGURO que existe, mesmo na sua versão mais recente (7.0). O motivo é que a Microsoft sempre demora tempo demais para lançar atualizações de segurança. - Use, ao invés, o Mozilla Firefox (http://br.mozdev.org/) ou o Opera (http://www.opera.com/download/). Estes navegadores também possuem brechas de segurança, não se iluda. Mas o tempo que eles levam para consertar estas falhas é MUITO MENOR que o tempo que a Microsoft gasta. É isto o que os classifica como sendo mais seguros.
Versão mais atual (em 21/01/2008) dos programas listados acima:
AVG Anti-Rootkit - 1.1.0.42 McAfee Stinger - 3.8.0 ClamWin - 0.92.0 Zone Alarm - 7.0.462.000 Mozilla Firefox - 2.0.0.12 Opera - 9.26
Em comemoração, bebamos todos uma dose dupla e caprichada de Cuba Libre! \o/
Pra quem não conhece a bebida, aqui vão duas receitas fáceis:
Cuba Libre tradicional
Ingredientes: Coca-cola, gelo, limão, (Yo ho-ho ho-ho!) e uma garrafa de rum. De preferência, rum claro e de boa qualidade (leia-se 'Carta Ouro').
Preparo: encha um copo longo com gelo, coloque uma dose de rum, pingue 6 gotas de limão (não mais, não menos) e complete o resto com coca-cola. Coloque uma rodela de limão na borda do copo para efeito decorativo. Misture bem com um utensílio que não seja de metal, pois o metal reage com a coca-cola e altera o sabor da bebida. (Fonte: aqui).
Cuba Libre da Vivian (aka Cana Libre)
Esta receita fez a alegria das festas da minha turma do segundo grau. Quantos micos já paguei por causa desta maldita bebida! Preparada pela jornalista e mestra cachaceira Vivian Rangel.
Ingredientes: Coca-cola, gelo e rum (ou vodka, ou cachaça, ou álcool de limpeza, ou o primeiro destilado que aparecer à sua frente).
Preparo: em qualquer copo, coloque umas 3 pedras de gelo (no máximo), um dedinho de coca-cola e complete o resto com o destilado. Misture com qualquer coisa e beba até cair.
Voltei a postar no blog desde o dia 12 último. Comentários desde então: zero. Foram os posts que caíram de qualidade ou vocês que foram contaminados pela minha preguiça? Ouvindo:A discografia completa dos Beatles (parei no "Sgt. Pepper's")
Resultado (o arquétipo é atuante quando a pontuação 15 ou mais):
Guerreiro 17
Esse arquétipo cobra coragem, força e integridade para estabelecermos metas e perseverarmos até atingi-las. Somos Guerreiros também sempre que enfrentamos uma autoridade injusta – um patrão ou um professor, por exemplo – e todas as vezes que protegemos alguém ou nos arriscamos por um princípio. Na competição, o Guerreiro dá o melhor de si e se esforça não só para vencer mas para jogar limpo. Nos ensina também a ser duros o suficiente para não nos deixarmos intimidar: sem um poderoso soldado interior, não temos defesa contra as exigências e intromissões dos outros. Mas, como nem sempre as diferenças se resolvem por meio da guerra, as armas devem incluir disciplina, sabedoria, poder de persuasão e capacidade de reunir o apoio externo para nossas causas.
Se o guerreiro estiver atuante: lembre-se de que, para cada Guerreiro que combate a injustiça, existe outro que luta para preservá-la. Cuidado, porém, para não se deixar contaminar pelo arquétipo, achando que cada encontro é uma disputa, e considerar uma ofensa pessoal sempre que alguém discorda de você. Coloque-se de forma honesta e limpa nos conflitos e se disponha ao diálogo e a acordos nas relações. Lembre: nunca se deve usar o poder da espada, da caneta ou da palavra para ferir desnecessariamente outra pessoa.
Inocente 17
Esse arquétipo que existe dentro de todos nós conserva a esperança mesmo quando o mundo está sombrio e se apega aos sonhos apesar de sua concretização parecer improvável. Por outro lado, é vulnerável e dependente como uma criança.
O Inocente também quer se sentir protegido, ser amado e aceito incondicionalmente pelos outros. Ingênuo, acredita que o mundo vai tratá-lo bem porque é bondoso e especial. No fundo, espera que amigos, parceiros, empregadores e instituições tomem conta dele. E as pessoas instintivamente cumprem esse papel, tal como fariam com crianças. E, como a inocência tem o poder de conquistar, sua vida pode ser feliz, até experimentar a dor da separação, da perda de emprego, ou simplesmente porque os amigos param de tomar conta dele, esperando que ele cresça.
O Inocente se choca ao descobrir que o mundo pode ser cruel, mas se recupera rápido do choque porque representa a parte dentro de nós que conserva a benevolência e a fé a despeito de todas as adversidades.
Se o inocente estiver atuante: cultive a confiança e o otimismo sem negar a realidade ou se apegar a atitudes ingênuas e dependentes. Ao jamais abrir mão de seus sonhos e ideais, todo herói conserva seu quinhão de inocência. Entretanto, é preciso sacrificar certas ilusões a fim de crescer e aprender.
Nômade 9
A porção Nômade que habita em nós remete às histórias de exploradores andando sozinhos pelo mundo. Somos Nômades quando optamos por descartar antigas regras e comportamentos a fim de descobrir quem somos e o que queremos de verdade e caminhar em direção à auto-realização, com afinco e independência. É fácil identificar o perfil do Nômade em homens e mulheres de negócios capazes de alcançar sucesso ao andar com os próprios pés ou mesmo em pessoas que se colocam à margem das normas da sociedade por suas idéias originais. Nosso Nômade interno se manifesta também quando sentimos necessidade de isolamento, de ficar ou mesmo viajar sozinhos: precisamos de períodos de solidão para vagar em nosso mundo interior. Muitas vezes somos impelidos a esse mergulho por acontecimentos externos, como a morte de um ente querido, uma traição ou um abandono.
Se o nômade estiver atuante: mesmo que exteriormente mantenha a rotina, acalente novas idéias. Busque alternativas de vida que o estimulem a embarcar na grande aventura em direção a seus sonhos. Às vezes, precisamos perambular um pouco a fim de crescer. Cultive os momentos a sós para se conectar a suas verdades, mas não se isole apenas para fugir da realidade e evitar o comprometimento.
Órfão 9
Esse arquétipo é ativado por todas as experiências em que nos sentimos abandonados, maltratados ou desiludidos. O Órfão é quase uma criança, que se vê privada de proteção e cuidado. Sua presença se revela não apenas quando nos sentimos vítimas de injustiças, fofocas ou traições, mas também quando nos conscientizamos de que o mundo não é justo ou de que há políticos desonestos, por exemplo. A vida está repleta de experiências que fortalecem o Órfão interior e nos fazem sensíveis, vulneráveis, sem esperança. Como vivemos numa sociedade em que ser vulnerável não é socialmente muito aceitável, a maior parte de nós esconde sua criança interior por medo do que os outros possam pensar. O resultado é que acabamos, além de magoados, solitários.
Se o órfão estiver atuante: em vez se apegar à sensação de impotência, procure batalhar por um mundo melhor, pois ninguém irá fazê-lo por você. Enfrentar as limitações e situações negativas, mesmo em meio à dor, é uma forma de poder. Comece a procurar soluções para modificar as situações, engaje-se em um trabalho voluntário ou se filie a alguma ação coletiva, por exemplo. Compartilhe temores e feridas: assim você estabelece ligações sinceras com as outras pessoas, proporcionando o surgimento do vínculo que estabelece a intimidade e a troca.
Mago 18
Esse arquétipo é ativado por todas as experiências em que nos sentimos abandonados, maltratados ou desiludidos. O Órfão é quase uma criança, que se vê privada de proteção e cuidado. Sua presença se revela não apenas quando nos sentimos vítimas de injustiças, fofocas ou traições, mas também quando nos conscientizamos de que o mundo não é justo ou de que há políticos desonestos, por exemplo. A vida está repleta de experiências que fortalecem o Órfão interior e nos fazem sensíveis, vulneráveis, sem esperança. Como vivemos numa sociedade em que ser vulnerável não é socialmente muito aceitável, a maior parte de nós esconde sua criança interior por medo do que os outros possam pensar. O resultado é que acabamos, além de magoados, solitários.
Se o órfão estiver atuante: em vez se apegar à sensação de impotência, procure batalhar por um mundo melhor, pois ninguém irá fazê-lo por você. Enfrentar as limitações e situações negativas, mesmo em meio à dor, é uma forma de poder. Comece a procurar soluções para modificar as situações, engaje-se em um trabalho voluntário ou se filie a alguma ação coletiva, por exemplo. Compartilhe temores e feridas: assim você estabelece ligações sinceras com as outras pessoas, proporcionando o surgimento do vínculo que estabelece a intimidade e a troca.
Mártir 18
Esse arquétipo remete aos rituais de fertilidade das antigas religiões, em que havia o sacrifício humano aos deuses. Em sua base, estava a crença de que a morte é um pré-requisito para o renascimento. Todos, por vezes, temos a necessidade de sacrificar algo em prol de outra pessoa ou de uma causa. São exemplos de Mártires a nossa volta as mulheres que abrem mão a contragosto da carreira para cuidar dos filhos e os homens que se sentem vítimas por trabalhar pelo sucesso da empresa ou pelo sustento da família. O extremo desse arquétipo, entretanto, consiste em usar a máscara da bondade ou da abnegação como poder de barganha para manipular situações e conquistar a simpatia alheia. Como os pais que abandonam suas vidas pelos filhos, mas mais tarde querem algo em troca. O sacrifício sincero é transformador e enobrecedor – o exemplo são pessoas que realmente dedicam seu tempo a ajudar as outras.
Se o mártir estiver atuante: o preço de se comprometer – com outra pessoa, um trabalho, uma causa – é a perda da liberdade de todas as outras escolhas que poderiam ser feitas. Fique consciente das situações em que é realmente importante se sacrificar. E evite sustentar a dependência ou a irresponsabilidade dos outros. Quando aprendamos a dar e receber, mergulhamos na essência do amor: a reciprocidade.
Ano passado, a convite do meu irmão Fernando, comecei a ver jogos de futebol americano. Conheço a impressão de quem nunca assistiu a uma partida - a de que se trata de um jogo violento, bruto, feio e com regras sem sentido. É verdade que o futebol americano é mesmo bruto e violento, mas é longe de ser um jogo feio. Os dribles nas corridas e a precisão dos lançamentos longos estão entre as coisas mais bonitas que já vi no esporte. E as regras só são confusas pra quem não entende qual é a do jogo, que se trata de uma batalha campal por conquista de território. O futebol americano é, portanto, uma modalidade altamente plástica e que requer muita estratégia das equipes. Por isso tudo, me apaixonei.
Vi dois jogos do campeonato, por coincidência com os dois finalistas. O primeiro foi New England Patriots (24) X Indianapolis Colts (20), até então os dois times apontados como favoritos ao Superbowl. O segundo foi Dallas Cowboys (31) X New York Giants (20). Neste último jogo a equipe dos Giants me chamou a atenção, (não sei bem o porquê, mesmo com a derrota), e eu passei a ter uma certa simpatia por ela.
Depois disto, fui acompanhando os resultados dos jogos pela internet (porque não tenho TV a cabo). Na 17ª semana (a última da fase classificatória) aconteceu o jogo com as duas equipes que haviam me chamado a atenção: Patriots X Giants. Os dois times chegaram àquela semana com trajetórias muito diferentes. O primeiro, um time à beira da perfeição, que havia vencido todos os 15 jogos que disputara e que tinha como quarterback (o armador/lançador do time) a estrela Tom Brady (o gostosão ali ao lado). Para você ter uma idéia de como Brady é fodão, ele quebrou quase todos os recordes de rendimento da NFL, é bonito e ainda come a Gisele Bündchen! Já os Giants vinham com uma campanha de jogos irregulares, tendo vencido 10 e perdido 5. Era um time que ora mostrava muita garra e combatividade, ora cometia erros bisonhos (o jogo contra os Cowboys foi um exeplo disto). Seu quarterback, Eli Manning, era o oposto de Tom Brady: feio, desengonçado e havia sido muito criticado até então por cometer erros bobos e por não ser muito bom de lançamentos. Não que os wide receivers (receptores) do time cometessem menos erros...
Lá vai o Manning pronto pra fazer besteira de novo...
Não pude ver o jogo, mas deve ter sido emocionante (os melhores momentos podem ser vistos aqui). Os Patriots chegaram ao final do terceiro quarto perdendo por 23 a 28, mas no último quarto eles conseguiram virar para 38 a 35. A vitória coroou a campanha perfeita dos Patriots na fase classificatória, sendo o segundo time da história da NFL a ter vencido todos os jogos desta fase. Por outro lado, a derrota dos Giants não veio com um sabor amargo. Primeiro, que eles conseguiram se classificar para os playoffs (fase de torneio) mesmo com a derrota. Segundo, que saíram com a moral de serem um dos poucos times que realmente ameaçaram a invencibilidade dos Patriots. E, terceiro, que a equipe toda e, principalmente, Eli Manning se superaram neste jogo, o que marcou uma espécie de virada no desempenho da equipe dali em diante. No jogo, Manning fez vários lançamentos precisos e até recebeu elogios da mídia esportiva.
Nos playoffs, os dois times também apresentaram trajetórias bem distintas. Os Patriots jogaram 2 jogos em casa e venceram, confirmando o favoritismo; mas nitidamente Brady não estava rendendo tanto quanto na fase de classificação. Já os Giants tiveram que jogar uma partida a mais (3 no total) e sempre na casa do adversário (por causa do retrospecto da fase de classificação, imagino eu). Eram tidos, até por isto, como totais azarões. Mas também conseguiram vencer todas as partidas - a última delas numa emocionante prorrogação com morte súbita. Se destacou a defesa, que foi considerada uma das melhores deste ano. E Eli Manning, que mostrou jogo após jogo que era sim um bom quarterback.
No final, as duas equipes que mais me chamaram a atenção no campeonato, tão diferentes, iriam disputar o Superbowl. Mas eu continuo mais tarde, que você já deve estar cansado de ler.
Fazendo:a demo de "Baba, baby" Ouvindo:"Não me arrependo", de Caetano Veloso
Este blog está para acabar
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...ao menos conhecemos. (claro que ia ter pegadinha, né? :P) O Blog ao Cubo
começou em 2001, meio como extensão/substituto do "mushi-san no heya", que
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Blog abandonado, nem passei por aqui pra mencionar que alcancei os 30 anos
de vida. Continuo morrendo de medo, e esse número redondo me deu uma baita
dep...
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Fui ao correio hoje, fazer um depósito. Enquanto esperava na fila, uma
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Plagiando 100% do Blog da Lise: Li essa idéia em outro blog e achei muito
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O Flamengo encerra sua lista de contratações que tentam repor a qualidade
perdida. São nove os jogadores:
Vandinho
Posição: atacante
Clube anterior: Avaí...
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Depois disto, fui acompanhando os resultados dos jogos pela internet (porque não tenho TV a cabo). Na 17ª semana (a última da fase classificatória) aconteceu o jogo com as duas equipes que haviam me chamado a atenção: Patriots X Giants. Os dois times chegaram àquela semana com trajetórias muito diferentes. O primeiro, um time à beira da perfeição, que havia vencido todos os 15 jogos que disputara e que tinha como quarterback (o armador/lançador do time) a estrela Tom Brady (o gostosão ali ao lado). Para você ter uma idéia de como Brady é fodão, ele quebrou quase todos os recordes de rendimento da NFL, é bonito e ainda come a Gisele Bündchen! Já os Giants vinham com uma campanha de jogos irregulares, tendo vencido 10 e perdido 5. Era um time que ora mostrava muita garra e combatividade, ora cometia erros bisonhos (o jogo contra os Cowboys foi um exeplo disto). Seu quarterback, Eli Manning, era o oposto de Tom Brady: feio, desengonçado e havia sido muito criticado até então por cometer erros bobos e por não ser muito bom de lançamentos. Não que os wide receivers (receptores) do time cometessem menos erros...
