Arraiá do Garotinho

Este ano em Campos teremos uma festa junina como ninguém jamais viu: o arraiá do Garotinho! Atrações principais:

- A tradicional quadrilha (armada)
- Barraquinhas de bingo (e caça-níqueis)
- Muito forró, com a contrabanda Notinha Preta
- Presença ilustre de vereadores, deputados e presidentes de escolas de samba

Local: carceragem da Polícia Federal.

Venha, e traga a sua propina!

A festa de ontem

Foi muito legal! Revi várias pessoas que não via há um tempão, o anfitrião Daniel tava muito chique dando autógrafos na mesinha, conversei com um monte de gente, até fiz consultas particulares de I Ching! Mas ainda tenho muito o que aprender huauhahuahuahua

Putz, acordei felizão hoje de manhã! Não quero nem dizer muito, nem pensar, só sei que estou muito bem =D

Dia especial

Hoje, além de ser o aniversário do meu amigão Daniel Gil, vai ser também o dia do lançamento do seu segundo livro, "Poesia Adolescente". Quem quiser conferir, no site dele estão disponíveis muitos dos poemas que entraram no livro.

Então deixo aqui meus duplos parabéns, por mais um ano que passou e por mais esta realização na sua vida. A festa de hoje promete!

Jump Blues (ou Swing Jazz, sei lá)

Eu sempre fui fascinado por um ritmo musical que nunca soube qual era o nome. Na minha cabeça, eu chamava de Jazz, mas sabia que este rótulo englobava muitos subgêneros bastante distintos entre si (tal como o Rock). Apesar de admirar intelectualmente o virtuosismo e a complexidade dos standarts, não era qualquer Jazz que realmente me fascinava — normalmente o Jazz tem um ritmo mais lento, uma atmosfera tranqüila. A música que eu gostava era frenética, com uma seção rítmica alucinada e os metais sentando o dedo, como "Hand Clappin'", de Red Prysock



e a bateria comendo nos tons, caixa e chimbal, como em "Hey, Pachuco!" (o tema do Máskara), tocado pela Royal Crown Revue.



Esses dias, depois de uma conversa com o Pablo em que ele me falou que estava ouvindo Blues e Jazz, decidi que era a hora de tirar a história a limpo e descobrir mas que raios de ritmo é esse. Afinal de contas, hoje em dia temos duas ferramentas que respondem a todas as perguntas da humanidade: o Google e a Wikipedia. Três dias de pesquisa e muitas músicas ouvidas depois, chego à conclusão de que o ritmo se chama Jump Blues, ou talvez quem sabe Swing. Na verdade, parece que estas músicas que mexem comigo são na verdade um subconjunto do Jump. Sei lá.

Só sei que compus uma música (incompleta ainda) que eu imagino neste ritmo, chamada "Garota de Icaraí". E tem uma versão Jump de "Você Me Acende", de Erasmo Carlos, que eu imagino na minha cabeça desde os idos de 1998! Agora que eu tenho algumas músicas para servir de parâmetro, vai ser mais fácil ter mais idéias e finalizar os arranjos destas duas músicas.

Se você gostou do que ouviu aqui, recomendo outras duas músicas do Royal Crown Revue: "The Contender" e "Mugzy's Move". Apesar de serem dois exemplos de Jump Blues, a banda é rotulada pela mídia como sendo parte de um movimento musical chamado Swing Revival. É, desisto de entender.

Reinventando o FOR

Meu chefe, Ph.D. em POG (programação orientada a gambiarra), acha muito banal usar estas estruturas prontas das linguagens de programação. Pra que usar um FOR, quando a gente tem o DO e o IF? Vejam um trecho de um programa que ele fez:

icomeco = 1 : imax = 50
i = icomeco
Do
    If i < imax + 1 Then
        Roda o código
        i = i + 1
    Else
        Exit Do
    End If
Loop

Mais POG do que isso, só se ele usasse GOTO.

Fotolog killed the weblog star

Mas mesmo assim o pessoal não se deixa abater e continua criando blogs!

Meu amigo Carlos Alberto criou um blog de crítica de trilhas sonoras. O cara manja mesmo do assunto, com posts bem elaborados e muita pesquisa. Quem quiser conferir, aqui vai o link: Música EnCena.

Já o meu amigo Pablo está voltando a blogar. Nos idos de 18 de Maio de 2002, alguns amigos meus já blogavam (Angélica, Julio, Vivian...), mas Pablo foi a principal influência pra eu começar meu primeiro blog. Se bobear, eu ainda tenho o log de ICQ em que a gente conversa sobre eu estar pensando em fazer um blog e ele me explica algumas coisas sobre o Blogger (mas a preguiça não me deixa procurá-lo). Agora, no seu retorno, fico alegre em ver que o ciclo se fechou e eu o influenciei também, se não na decisão de voltar com o blog (Pablo Saraiva), pelo menos no seu primeiro post. Welcome back, Mr. Saraiva! Mas se começar a fazer aqueles posts crípticos de novo, eu te dou uma taluda!

Mais drama na Água em Pó? Não, obrigado.

Feriadão. Último feriadão, aliás, até o Natal. Decidi que desta vez não iria a Campos. Ao invés, ficaria no Rio para arrumar minha casa e gravar muitas coisas. Agendei duas sessões, uma na Quinta e outra no Domingo (hoje). E as duas foram prejudicadas porque as pessoas têm outras coisas pra fazer. Na quinta, eu até consegui gravar alguma coisa, mas muito pouco. Mas a sessão de hoje foi totalmente cancelada. Claro, fiquei chateado; menos pela falta de compromisso do que pelo Domingo inteiro que eu terei de encarar sem dar um passo sequer adiante em direção aos meus objetivos.

Claro, meus amigos têm mais o que fazer, não posso reclamar disto nem exigir que ninguém dê 100% de importância a este projeto musical, como eu faço. Por este motivo, já tenho certeza do que vou fazer com meu primeiro salário: vou arrumar uma placa de som decente e os softwares de produção musical para que eu nunca mais passe um fim de semana frustrado em casa.

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Hoje eu iria gravar o cover hardcore e mal-educado de "Baba, Baby". Deixei a TV ligada e olha quem aparece na turma do Didi — ela mesmo, a Kelly Key, divulgando uma música nova. Interpretei isto como um sinal divino para não desistir e seguir em frente. O fato de a Kelly Key aparecer em 90% dos episódios da turma do Didi não desmerece isto em nada.

Motivos da ausência no blog

Não tem motivo. Eu só não me achei muito inspirado a escrever coisas. Agora que Thaís, meu Personal Diário Tabajara, foi pra terra de Xanadu, onde não há internet em casa, eu com certeza vou ter que achar outras coisas pra fazer para preencher o tempo. Talvez escrever neste blog, mas não sei. Não quero me comprometer a nada.

E vamos lá que hoje eu tou inspirado.

Testes de personalidade

Dois testezinhos legais e muito úteis. Recomendo a todos. Um é sobre o seu tipo de personalidade, baseado nas teorias de Jung e de Myers-Briggs. O outro é sobre a teoria das múltiplas inteligências de Gardner. Eu vi os testes no blog da Lila. Já tinha feito o do tipo de personalidade há uns anos, e tinha dado o mesmo resultado. Ah, o teste é em inglês.

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Ouvindo: A discografia dos Mutantes e do Radiohead.

Fase produtiva

Estou numa fase muito produtiva de composição de músicas. Não tão produtiva quanto 98-99, mas certamente fazendo mais coisas com uma qualidade melhor. De 2000 até meados do ano passado, eu estava fazendo uma média de 2, 3 músicas por ano. Inacabadas. De lá pra cá a média mais que dobrou. No momento, estou trabalhando numas 4 músicas ao mesmo tempo: "Quis o Destino", "Onde Está Você?", "Nenhuma Mulher Vale uma Flor" e "Despedida". Fora músicas que ainda faltam ser finalizadas, mas venho postergando, e idéias engatilhadas tanto para letras quanto para melodias que precisam ainda de seus respectivos complementos. Aliás, é assim que têm nascido várias composições. "Nenhuma Mulher Vale uma Flor", por exemplo, foi o casamento de uma idéia recente para letra com uma melodia que eu já havia feito há algum tempinho. "Onde Está Você?" também foi assim. "Despedida" é uma música antiga, de 99 provavelmente, que eu ressuscitei na minha mente há uns meses sei lá como. "Quis o Destino" é a única composição realmente nova deste grupo. Música e base da letra foram surgindo ao mesmo tempo. A letra é inspirada em conversas de MSN que eu tive este ano.

Enfim, a fase está produtiva, mas não sei o que vai acontecer quando o meu banco de idéias para melodias se esgotar.

Ah, e em breve vocês ouvirão a primeira versão decente de "Volta pra Mim", grande sucesso da fase clássica da Água em Pó. Neste fim de semana, quem sabe?

Campeonato Carioca 2008

Apesar da mudança das regras que prejudicou os times pequenos (e, por conseqüência, tirou bastante da graça), este foi um dos melhores campeonatos estaduais dos últimos tempos. Por quê? Porque o Flamengo foi campeão, oras! Mas não só por isso. As torcidas deram um show e me fizeram empolgar a ponto de ir ao Maracanã ver alguns jogos. Este foi o ano das músicas apaixonadas pelos clubes, do créu e do chororô. O ano da queda do América, da despedida do Romário, do Fluminense com seus "Três Tenores", do Botafogo de toques precisos e belas jogadas ensaiadas e do Flamengo da defesa bem armada, dos laterais inspirados e das jogadas fatais de cruzamento e pelas pontas.

Sem os times pequenos e com um Vasco bastante enfraquecido, o campeonato praticamente foi disputado por Botafogo, Flamengo e Fluminense. Sendo que o time das Laranjeiras ainda deu o azar de perder os seus "Três Tenores" na reta final. Sobrou para os dois melhores times do campeonato, com os dois melhores técnicos e as duas melhores torcidas, fazerem novamente a final. No fim, o Flamengo se mostrou um pouquinho superior nisto tudo e sagrou-se bicampeão em cima do Fogão.



Os jogos importantes:

Taça Guanabara

Semi-final: Flamengo 2 x 1 Vasco (vídeo)
Final: Botafogo 1 x 2 Flamengo (vídeo)

Grande final

Jogo 1: Flamengo 1 x 0 Botafogo (vídeo)
Jogo 2: Botafogo 1 x 3 Flamengo (vídeo)

Agora vamos a algumas considerações breves.

Nomezinho estúpido

Se o campeonato é estadual, o correto seria "Campeonato Fluminense", não "Campeonato Carioca". É por coisas assim que o Brasil inteiro confunde e acha que "Carioca" se refere a quem nasce no estado do Rio. Porém, se o nome "Campeonato Fluminense" fosse usado, seria o maior mico porque as pessoas pensariam que este campeonato é organizado pelo Fluminense (o clube). Uma solução talvez fosse usar o sinônimo "papa-goiaba". "Campeonato Papa-Goiaba"... Pensando bem, que seja "Campeonato Fluminense" e que o tricolor passe a se chamar Papa-Goiaba Football Club. Pronto.

Botafogo é o novo Vasco

Está ficando chato. Em dois anos, é a terceira final consecutiva entre os dois times que o Flamengo ganha (final do Carioca 2007 e da Taça Guanabara e do Carioca em 2008). A torcida já está até cantando para o Bota a musiquinha "Vice de novo", antes reservada ao freguês de sempre, o Vascão. (Veja a torcida cantando "Vice de novo" e "Mamãe eu quero" aqui).

Do mesmo modo, pode-se dizer que o Flamengo é o novo Vasco, pois se tornou o "time da virada" neste campeonato. Foram 3 só em jogos decisivos: na Taça Guanabara, semi-final contra o Vasco por 2 a 1 (lembra, Julio?) e final contra o Botafogo, também por 2 a 1; depois, na segunda partida da final do Carioca, novamente contra o Botafogo, 3 a 1.

E o Flamengo é o novo Fluminense, pois agora é o clube com mais títulos estaduais (30, empatado com o Flu, por enquanto).

Roubado é o caralho

No futebol que eu jogo, quando alguém tira a camisa de um adversário dentro da sua própria área, é pênalti. Não tem o que discutir.

Joel, o papa-títulos

E Joel Santana mostrou novamente porque é o rei do Campeonato Carioca. É o sexto título que ele conquista como técnico, o segundo pelo Flamengo, somado a dois pelo Vasco e mais um por Fluminense e Botafogo cada. Aliás, ele é o único técnico que venceu o Carioca dirigindo os 4 grandes do Rio. Parabéns, Joel, e boa sorte! Você vai fazer falta.

Deus perdoa. Obina, não!

Novamente a estrela d'O Iluminado brilhou em momentos decisivos. É impressionante como este cara tem sorte. Não é só isso, claro, pois Obina sempre demonstra muita raça e o ataque ganha agilidade e objetividade quando ele entra. Apesar de ele não ser, assim, habilidoso. Mas, enfim, ninguém cai nas graças da torcida sem ter algum mérito, e fazer três gols em duas partidas de uma final não é para qualquer um. E, confesso, gritar um gol do Obina é sempre mais divertido.

Não nos esqueçamos de Tardelli

Não podemos deixar de mencionar que Tardelli foi igualmente importante nas decisões: foi dele o golaço do título da Taça Guanabara, de seus pés saiu o passe para o gol de Obina no primeiro jogo da grande final e ele ainda fez um gol e deu outro passe açucarado para Obina no segundo jogo. Apesar de sabermos que ele vai ser sempre ofuscado por seu colega mais Iluminado, que pelo menos a torcida não se esqueça de seu importante papel na conquista deste campeonato.

Singela homenagem

Agora vamos homenagear aquele que é o torcedor mais pé-frio do mundo: o nosso amigo Julio Mulatinho. Sempre que ele torce contra alguma coisa, ele se dá mal. Principalmente se for contra o Mengão. É impressionante.

Então aí vai um vídeo relembrando um jogo clássico entre Vasco (o time do Julio) e Flamengo. Este vídeo é pra você, amigo!



Ah, numa coisa a gente concorda: o camarote da Globo é mesmo muito chato.